
Eu vejo o fluir dos rios
A água a correr a fios
No decorrer dos desafios
No desatino sem meios
Que se dánem os nervos
Á flor da pele
Que deveras nada me pede
O que na vida nada me impede
O que se quer é paz
Naquilo que me compraz
No amor que me traz
E o mal nada desfaz
A vida está cheia de favos
De nós a cabos
No rebuliço dos tubos
Quando até o diálogo fale
O que se quer é amor
E tudo a meu favor
Sem receios a pavor
Quando se deve dar vapor
Sem padecer a meios
De se dar a passeios
Quando se quer é ouvir
As maravilhas a fluir
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