Os invejosos tem o cano apontado
A si mesmos
E o julgamento à porta
No universo que os apontam
À espreita da destruição
E da sua destituição
No inferno pernoitam
No orgulho que os açoitam
Na lamuria que os escarnecem
Na reclamação continua
De latidos cobertos
Na herança que os esperam
Para o nada serem atiçados
Numa fornalha ardente
Para um campo minado
No lago de enxofre
Para sua eterna sorte
Numa segunda morte
De dores e ranger
Contínuos e incobertos
Nus e descobertos
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